sexta-feira, 23 de março de 2012

Filho de prefeito de Coari (AM) alega epilepsia, para não prestar depoimento sobre tiroteio


Epilepsia. Segundo o advogado Ernesto Costa, que representa Arnaldo Mitouso Júnior, esse foi o motivo que impediu o filho do prefeito de Coari – município localizado a 370 quilômetros de Manaus -,  de se apresentar à policia para depor sobre o tiroteio travado com o ex-secretário de obras do município, Francisco Pachola de Lima, o “França”.

O fato ocorreu na manhã da última quarta-feira (21), no posto de gasolina Nave Rios, em Coari. No início da noite dessa quinta-feira (22), o advogado disse à reportagem de A CRÍTICA que aguarda um laudo médico sobre a doença.

“Solicitei um laudo de um especialista no assunto para ser levado à polícia. Precisamos ter saber até que ponto essa condição vai influenciar no depoimento dele”, disse o advogado.

De acordo com a assessoria de comunicação da Polícia Civil, Mitouso Júnior não foi reconhecido pelas testemunhas. Apenas a própria vítima, França, afirmou que Mitouso Júnior disparou contra ele.

Porte de Arma

Os envolvidos no tiroteio cometeram, pelo menos, um crime: porte de arma ilegal.

“O França, está em liberdade condicional. Não poderia portar arma. Ele está sob as medidas cautelares do artigo 319 do Código de Processo Penal”, analisou o advogado Ariomar Alencar, dizendo que “o Ministério Público já tinha pedido a suspensão da sua liberdade condicional porque ele poderia intimidar, agredir e ameaçar as pessoas ligadas ao processo”.

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