Fonte: acritica.com
Há
pouco, o porta-voz da Presidência, Thomas Traumann, também confirmou as
trocas nas lideranças do governo tanto na Câmara e no Senado. Na
Câmara, o cargo será exercido pelo deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP),
que substitui o colega Cândido Vaccarezza (PT-SP). No Senado, Traumann
confirmou que o posto passa de Romero Jucá (RR) para Eduardo Braga (AM),
ambos do PMDB.
“Não
tem mistério. O Palácio [do Planalto] se pronuncia hoje, e hoje mesmo
eu deixo a liderança. A partir de amanhã, o líder é o Eduardo Braga
(PMDB)”, afirmou Jucá, peemedebista que foi líder do governo nos
mandatos dos ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula
da Silva.
Os
pronunciamentos só confirmam o que a assessoria do senador Ranan
Calheiros, líder da legenda no Senado, adiantou ontem à imprensa
nacional. Segundo informações da Agência Senado, Jucá deixa a liderança
do governo no Senado hoje e será indicado pelo seu partido para assumir a
relatoria do Orçamento de 2013, segundo informações do próprio
parlamentar. Jucá foi comunicado de que deixaria o cargo pela presidente
Dilma Rousseff, ontem, mas tanto ele quanto Braga preferiram se
pronunciar apenas hoje.
Segundo
o parlamentar, Dilma informou também que substituiria o deputado
Cândido Vaccarezza (PT-SP) na liderança do governo na Câmara com o
intuito de promover um rodízio no cargo. “Ela [a presidente Dilma]
entendeu que deveria fazer um rodízio e a gente concorda. Na verdade,
estamos em um cargo de confiança. Na hora que ela entende que é hora de
fazer uma troca, nós vamos fazer essa troca sem dificuldades. Ela não
estipulou prazo. Disse apenas que iria fazer o rodízio”, explicou Jucá.
Questionado
sobre a possível indicação do senador Eduardo Braga (PMDB-AM) para o
cargo de líder do governo no Senado, como foi publicado pela imprensa,
Jucá afirmou que o amazonense vai contribuir para a defesa dos
interesses do governo. “ O senador Eduardo Braga é um senador
experiente, já foi governador e também vai trabalhar pela unidade do
partido”, disse o já considerado ex-líder no Senado.
Já
Braga, quando questionado sobre uma possível falta de diálogo entre a
presidente e a base governista, considerou que “a interlocução precisa
ser ampliada”. “Sempre defendi uma interlocução ampliada entre o PMDB e o
governo e entre os parlamentares e o governo. Há muito o que dialogar,
há muito a construir, mas há uma disposição tanto do governo como do
Parlamento no sentido de que haja convergência em torno do Brasil”,
disse.
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